Na minha segunda viagem a Marrocos, visitei várias cidades: Marrakech, Fes, Chefchaouen e ainda fiz um tour de três dias e duas noites que me proporcionou uma dormida no Deserto do Sahara.
Se vai viajar para lá fique atento a este artigo para saber tudo direitinho sobre o seu próximo destino, com várias dicas úteis sobre Marrocos. A maioria das dicas ajustam-se a todas as cidades 🙂
Dicas de viagem para visitar Marrocos
Documentação necessária
Para visitar Marrocos, os cidadãos portugueses, ou de qualquer outro país da União Europeia, e brasileiros não precisam de visto para estadias de turismo até 90 dias. Apenas precisam de apresentar passaporte que deve ser válido por pelo menos seis meses até a data do fim da estadia no país.
Idioma
As línguas oficiais de Marrocos são o Árabe e o Berbere, sendo que o Francês é também bastante falado nas principais cidades e zonas turísticas.
No Norte do país, o Espanhol também é uma língua fluente. O Inglês, apesar de considerada a língua “universal”, não é assim tão comum e é utilizado em contexto turístico, apenas.
Ainda assim, não é difícil entendermo-nos com a população, uma vez que os marroquinos são muito bons em línguas e sabem de quase tudo um pouco. É perfeitamente normal um marroquino dizer-nos “obrigada”, “Cristiano Ronaldo”, “olá, como estás?” e “bacalhau”. Acho que foram as palavras em português mais ditas enquanto lá estava 🙂
Algumas noções básicas de Árabe:
Olá – Ahlan
Adeus – Ma’a ElSalama
Obrigado – Shokran
Por favor – Min Fadilak
Sim – Na’am
Não – Laa
Desculpe – Ann Eazinak
Moeda
A moeda oficial do país é o dirham marroquino e tem circulação limitada. Assim sendo, não será fácil cambiar fora de Marrocos e não é permitido levar para fora do país. É verdade que algumas (poucas) casas de câmbio comercializam a moeda, mas normalmente não vale a pena.
Em média 1€ corresponde a cerca de 11 dirhams (note que este valor oscila frequentemente). O dinheiro em circulação no país é: notas de 20, 50, 100 e 200 dirhams e moedas de 1, 2, 5 e 10 dirhams.
Eu optei por levar algum dinheiro de Portugal e cambiei directamente no Aeroporto de Marrakech. As taxas são praticamente inexistentes e tornou-se mais prático e seguro. No entanto, sempre que necessitar de cambiar faça-o numa casa de câmbio certificada e não na rua, por exemplo. Tudo por uma questão de segurança.
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Em Marrocos não é muito comum a utilização de cartão de crédito, pelo que encontrar caixas de multibanco não é assim tão fácil. Até mesmo hotéis ou restaurantes podem não ter multibanco. Certifique-se que anda sempre com algum dinheiro consigo, seja Euros, ou preferencialmente Dirhams. Em Marrocos, Euros também são bem aceites, principalmente nas zonas mais turísticas. No entanto, saímos sempre a perder com a transacção.
No meu caso, optei por fazer um cartão Revolut, um cartão quase sem taxas nem comissões para utilizar no estrangeiro. Foi super fácil: fui a um multibanco e levantei a quantia desejada em dirhams.
Neste país, a gorjeta é um hábito estabelecido e, muitas vezes, os empregados de mesa ou o próprio menu explicam que o serviço não está incluído. Assim sendo, se gostou do serviço, no final pode dar alguma recompensa. Houve inclusive um restaurante onde fui, que me deu o troco e um papelinho à parte que dizia algo do género: “Este é o troco sem o dinheiro do meu trabalho” 🤣
Corrente eléctrica
A corrente eléctrica em Marrocos é de 220V 50Hz e as tomadas são do tipo C e E, ambas de estilo europeu. Assim sendo, os portugueses não necessitam de levar adaptador.
Transportes
Existem diversas formas de nos deslocarmos no país. O táxi é provavelmente o mais comum. Existem dois tipos de táxis: o Grand Taxi e o Petit Taxi.
O Grand Taxi são táxis partilhados que fazem grandes distâncias e ligações entre cidades. No entanto, alguns trajectos podem ser um pouco duros uma vez que leva cerca de oito pessoas e são desconfortáveis. Estamos a falar de percursos que podem durar mais de oito horas e é sempre a fundo 😛 Eu fiz o trajecto de Marrakech para Fes num Grand Taxi e temi pela minha vida em alguns momentos. A condução dos marroquinos é péssima!
Existe também o Petit Taxi que apenas circulam dentro das cidades. Lembre-se sempre de negociar o preço para depois não ter surpresas.
Uma outra forma de se deslocar entre as várias cidades é de comboio. Os comboios são bons e, regra geral, as coisas funcionam bem. Não posso dar grande feedback uma vez que não utilizei este meio de transporte. A empresa de comboios que opera em Marrocos é a ONCF. Consulte no site oficial da ONCF os trajectos, horários e preços.
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Existe ainda uma outra forma bastante comum de se deslocar no país. Andar de autocarro é muito usual para quem não quer alugar carro ou não quer arriscar meter-se nos Grand taxis. As empresas que operam em Marrocos e que ligam uma vasta rede de cidades são a CTM e a Supratours. Os trajectos, horários e preços podem ser consultados em cada um dos sites oficiais. Saiba ainda que a Supratours pertence ao grupo dos caminhos-de-ferro e oferece alguns trajectos mistos de comboio + autocarro.
Eu viajei com a CTM de Fes para Chefchaouen (ida e volta) e só posso dizer bem. Comprei os bilhetes na estação em Fes (o senhor foi super acessível) e as viagens correram como previsto. Podiam ter corrido ainda melhor se não fosse a condução agressiva dos motoristas. Já disse que a condução deles é péssima? 😛
Uma outra opção é fazer voos internos. No entanto só há uma empresa a operar que é a Royal Air Maroc, o que faz com que os voos não sejam baratos.
Condições de higiene
Este é provavelmente o único aspecto que o faz pensar duas vezes antes de visitar Marrocos. E de facto tem razões para pensar assim. Marrocos não está nem de perto no topo da lista nas condições de higiene.
Existem vários locais que são um verdadeiro esgoto a céu aberto. Desde passarem os pratos num balde sempre com a mesma água, servirem tudo com as mãos, moscas e vespas nas barracas dos doces (para eles é super normal), entre muitas outras coisas.
No entanto, aproveite a sua viagem para experimentar um pouco de tudo, mas sempre com uma dose de cuidado. Deve ter especial atenção ao consumo de água e beber sempre água engarrafada, evitar a ingestão de alimentos crus e não lavados e evitar comer ovos. Lave as mãos com frequência.
Não é também recomendável tomar banho em rios, barragens e nalgumas praias, devido à poluição. Recentemente muito se tem falado das tatuagens feitas com hennah, pois constataram-se alguns casos de reacções epidérmicas devido, provavelmente, à utilização de produtos químicos.
As casas de banho no geral não estão limpas. Tente andar sempre com lenços de papel, pois algumas não têm. Ah, e 98% das casas de banho são pagas.
Nos souks a higiene é zero. Carne e peixe expostos sem refrigeração e cheios de moscas, legumes e frutas já a apodrecerem. Coisas deste tipo. No fundo e bem resumidinho, vá com a mente aberta, vai ver de tudo! Coma e não pense muito. Se lhe serve de consolo, eu sobrevivi 🙂
Cuidados de Saúde
A fim de evitar episódios menos bons durante a sua viagem é recomendável levar consigo alguns itens de saúde. Falo por exemplo de anti-diarreicos, comprimidos para o enjoo, protector solar, toalhitas humedecidas e analgésicos. Para informações mais detalhadas, consulte o post “Farmácia para Viajantes”.
Ainda assim, saiba que é muito fácil encontrar farmácias em Marrocos.
Comida e Bebida
Comer em Marrocos, no geral, foi bom e barato. Uma das comidas típicas do país é Cuscuz, que são bolinhas de trigo (tipo arroz) cozinhado a vapor e que pode ser acompanhado com legumes, carne ou peixe. Eu gostei muito deste prato, no entanto sempre que pedi frango ele sabia a canja. Não tinha o verdadeiro sabor a frango!
Bastante típico também são as Tajines. As Tajines são um tipo de guisado e são servidas numa travessa própria feita de barro (que se chama tajine). Pode ser de frango, carne de vaca, borrego, peixe e normalmente, inclui legumes e algum fruto. Em praticamente todos os pratos usam e abusam de especiarias.
Um outro prato que vai encontrar facilmente são as Brochettes. Não é nada mais nada menos que bocadinhos de carne colocados em pauzinhos (as chamadas espetadas). Normalmente, são servidas com salada e batata frita.
Em praticamente todo o lado as refeições são acompanhadas de pão. E digo-vos, para mim o pão foi a melhor coisa que comi lá. O pão tradicional é redondo e achatado e super gostoso. Normalmente, ao pequeno-almoço vem acompanhado de manteiga e compotas. É também muito comum encontrar azeitonas como entradas.
A sopa típica, que não tive oportunidade de provar, chama-se Harira e é feita com lentilhas, grão-de-bico, cordeiro, tomate e vegetais variados.
Em relação às bebidas, o chá de menta (chá verde com folhas de hortelã e, normalmente, muito açúcar) bebe-se em todo o sítio e a toda a hora. É muito frequente ir na rua e ver a população a beber chá. Eu provei, e apesar de não ser apreciadora de chá, gostei bastante do sabor.
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O sumo de laranja natural é também típico. Está presente nos pequenos-almoços ou então ao longo do dia nas barraquinhas de rua. Em Marrocos, os sumos de laranja naturais são incrivelmente baratos, podendo pagar cerca de 0.40€ por um copo.
Relativamente a bebidas alcoólicas, estas não podem ser consumidas pela maioria dos marroquinos. Muito menos é permitido beber na rua ou em parques. Assim sendo, é difícil encontrar algum restaurante/bar que lhe sirva uma bebida alcoólica. E mesmo se encontrar, vão pedir-lhe um preço altíssimo por ela.
Quanto às sobremesas, estas são maioritariamente feitas com mel. Existem bolinhos de mel, crepes, feqqas (biscoitos com amêndoas) e os ghoriba (bolinho de côco ou amêndoa e sésamo), por exemplo. Sou sincera, não consegui provar nenhuma delas. Só de pensar na quantidade de abelhas em cima dos bolos, bahhhh!
Muito frequente também é o consumo de frutos secos, principalmente amêndoas, castanhas, nozes, figos, ameixas e tâmaras.
Uma outra coisa que não tive coragem de experimentar, mas que é muito famoso em Marrocos é o hambúrguer de camelo. Quem prova diz que é bom!
Comprar comida em Marrocos é super fácil. Existem as chamadas magasins que são as lojas de conveniência estilo marroquino das que temos cá, mas com a diferença de existirem por todo o lado. Aqui vende-se de tudo, desde sardinhas em lata, frutas, bolachas, etc.
Perguntaram-me ainda se havia restaurantes. Sim, há e muitos! Em qualquer lado pode sentar-se e usufruir de uma comida tipicamente marroquina. Não é muito seguro comer nas bancas de rua devido aos problemas de higiene. Ainda assim, eu experimentei (mais do que uma vez) e correu tudo bem.
De uma maneira geral, podemos confiar na comida. No entanto é recomendável escolher restaurantes onde se encontrem bastante população local. Sabemos assim que é seguro, limpo e barato 🙂
Onde ficar
Marrocos, devido ao seu elevado turismo, está muito bem fornecido a nível de alojamento. Desde hotéis luxuosos a opções mais baratas, encontra-se de tudo. Se já andou a pesquisar sobre alojamentos no país, já deve ter encontrado várias vezes Riads ou Dars. Este género de alojamento são casas tipicamente marroquinas. Normalmente, trata-se de casas recuperadas, com quartos distribuídos à volta de um jardim interior aberto ou fechado. Costumam ter poucos quartos e inclusive, os donos viverem no local.
Existe claro a opção de hotel, mas que por norma são com padrões mais baixos que os internacionais.
Outra opção ainda são os Auberges, que é o que se assemelha mais ao conceito de pensão.
Eu fiquei sempre instalada em Riads. Por duas questões: geralmente é a opção mais económica e segundo é o alojamento mais característico de Marrocos. Ficar numa casa tipicamente marroquina, com um ambiente intimista foi uma experiência única.
Por norma localizam-se em ruas estreitas na Medina e não estão bem sinalizados. No entanto, a discrepância de ruídos entre as ruas da Medina e a tranquilidade do interior da casa é inexplicável. Para além do jardim interior que só por si nos transmite uma imensa calma, quase todos possuem terraço com vista sobre a cidade.
Em Marrakech fiquei alojada no Riad Dar Othmane. O dono é simpático e acessível. Brindou-nos com chá de hortelã e biscoitos à chegada e os pequenos-almoços eram soberbos. Deliciosos e com imensa variedade.
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Durante o tour de três dias e duas noites, fiquei em alojamentos previamente marcados com a empresa. Na primeira noite ficámos no Kasbah de la Vallee e na segunda noite num acampamento no deserto.
Em Fes, fiquei alojada no Riad Malak. O dono foi também excepcional. Sempre pronto a ajudar e o pequeno-almoço, apesar de não variar, era muito bom também.
A minha recomendação é, se possível, ficar alojado numa casa tipicamente marroquina. Vai ver que a viagem vai ser ainda mais genuína.
Clima/ Quando visitar
Marrocos, sendo um país bastante grande, possui um clima muito diferenciado, variando conforme a região e estação do ano.
Assim sendo, e falando de grosso modo claro, as melhores épocas para visitar o país são os meses de Primavera (entre Março e Maio), quando as temperaturas estão mais amenas, e nos meses de Outono (Setembro, Outubro e Novembro) quando as temperaturas começam a baixar.
Durante o Verão as temperaturas podem atingir valores insuportáveis e inviabilizar o acesso a certas regiões.
Eu visitei Marrocos no mês de Novembro e não me arrependi nada. As temperaturas estavam amenas durante dia, sendo que à noite estava um pouco de frio. Mas nada que um casaco não resolva.
Ainda assim, viajar é viajar e cada um sabe de si. E Marrocos é um país que vale muito, mas muito a pena visitar!
Vestuário
Quando fazia a mala, uma das dúvidas que me surgiu foi que roupa levar. Visto tratar-se de um país muçulmano estava com algum receio neste aspecto.
Saiba que as “regras de vestimenta” são mais acentuadas para os locais do que propriamente para os turistas. Para os turistas, a forma de vestir não é assim tão exigente. Como é lógico (e quem viaja sabe disso), devemos sempre respeitar a cultura do país que vamos visitar. E com Marrocos não foi excepção.
Principalmente as mulheres devem evitar usar calções muito curtos, saias e grandes decotes. Não vai ser maltratada ou humilhada se os usar, claro que não! No entanto, os homens estão habituados a ver as mulheres praticamente todas tapadas e sem muita pele à mostra. Daí, para evitar certos olhares dos homens, ter mais atenção no que veste.
Na minha viagem, levei essencialmente calças e t-shirts que cobriam os ombros. Ah, e ténis claro! Prepare-se para andar bastante e assim vai andar mais confortável.
Negociar, negociar e negociar
Se vai viajar para Marrocos, saiba que é imperativo negociar e discutir os preços. Há quem goste e quem odeie. Pessoalmente, eu gosto e não tenho problema nenhum em fazê-lo.
Lá, não pode simplesmente perguntar o preço e virar costas a dizer obrigado. É visto como um insulto! Se pergunta o preço, deve estar interessado em comprar e preparado para regatear.
Em Marrocos, tudo é negociável e visto como uma fonte de rendimento. A mim, por exemplo, tentaram vender me um gato vadio 😂
Queria comprar um lenço que inicialmente era 200 dh e comprei-o por 50 dh. A ideia é começar por oferecer 1/3 do preço estipulado. O preço inicial é sempre muito superior, principalmente para turistas. Se não chegarem a um consenso é muito provável que o vendedor vá atrás de si a dizer que afinal aceita o seu preço.
O que comprar?
Se vai viajar para Marrocos é aconselhável deixar um espaço (bem grande) na mala para as compras. É inevitável sair de lá sem comprar nada.
Desde tapetes, especiarias, ímans para o frigorífico, sandálias, cestas, bijutaria, candeeiros, enfim… Podia estar aqui a escrever o dia todo. Não se esqueça é de negociar, SEMPRE!
Telecomunicações e Internet
Segurança
Marrocos vive essencialmente do turismo, portanto é considerado um país seguro e vê-se muita polícia na rua. Ainda assim, é aconselhável não ter os seus pertences (carteira, telemóvel, etc.) ali à mão. Isto para evitar possíveis dissabores.
Quando passeávamos num dos souks da Medina abriram o bolso pequenino da mochila. Como somos prevenidos, não tínhamos lá nada de valor. Mas foi um grande susto!
Ladrões há em qualquer lado, portanto adopte os cuidados normais a ter quando se viaja para sítios muito turísticos.
Fotografar
Eu senti uma grande dificuldade em fotografar em Marrocos. Primeiro, porque a maioria das pessoas não se deixa fotografar, e isso, só temos de respeitar. Principalmente as mulheres. Segundo porque vão sempre a correr atrás de nós em troca de dinheiro. Fotografei um homem com um burro, e até nem era minha intenção apanhá-lo, e pediu-me logo dinheiro.
Na Praça Jemaa El-Fna, em Marrakech, tudo para onde a câmara fotográfica aponta tem de se pagar. É demais!
- Seja mais empático se viajar no Ramadão. O Ramadão é o nono mês do calendário islâmico, onde os muçulmanos praticam um ritual de jejum. Todos os dias desse mês não podem comer, beber, fumar ou ter relações sexuais desde que o sol nasce até que o sol se põe.
- Gritos de “Balak!” significam “Cuidado!” e o melhor é desviarmo-nos para deixar passar.
- Dificilmente vai encontrar cães em Marrocos, mas os gatos são imensos.
- 99% das pessoas são Muçulmanas. Os marroquinos são, em sua grande maioria, adeptos do Islã, e têm o hábito de rezar cinco vezes ao dia: antes do sol nascer, ao meio-dia, durante a tarde, depois do pôr-do-sol e à noite. Vai ouvir várias vezes o apelo à oração em altifalantes. Neste momento tente fazer silêncio e respeite.
- Comer com as mãos é um hábito comum e o correcto é usar sempre a mão direita. E guardanapos são praticamente inexistentes.
- Nunca recuse chá pois vão sentir-se ofendidos.
- Alguns homens marroquinos passeiam de mão dada. É um símbolo de amizade.
- É muito comum ver as motos transportarem toda a família. O máximo que vi numa mota foram dois adultos e três crianças.
Considero que estas dicas úteis sobre Marrocos vão proporcionar-lhe uma melhor visita a Marrocos 🙂 Se tiver mais alguma dica, compartilhe comigo nos comentários!