Quando andava a pesquisar sobre Budapeste, reparei que os banhos termais são muito conhecidos por aquelas bandas. Fiquei com um bichinho tão grande e decidi que não podia deixar de lá ir. Existem várias opções de termas em Budapeste para conhecer, nas quais se destacam: o Gellert Spa, o Rudas Bath e o Szechenyi Baths. Optei por visitar então as Termas Széchenyi, um dos maiores recintos termais da Europa. O edifício foi inaugurado em 1913 e apresenta um estilo neo-barroco.
Por conseguinte, coloquei o biquini e os chinelos na mala. É aconselhável levar também toalha, claro. Para a mala não ir tão carregada (e o espaço já não era muito 😛 ) levei a toalha do hotel. Isto não era suposto dizer. Se não levar estas coisas consigo dá para alugar lá, mas os preços são altos.
Depois de um dia de longas caminhadas, este é o local perfeito para relaxar e descansar.
Como visitar as Termas Széchenyi
Chegámos então às Termas Széchenyi e dirigimo-nos à recepção para comprar os bilhetes. Há vários preços: se quer ir o dia todo, só na parte da manhã ou da tarde, e varia também se é dia de semana ou fim-de-semana. Pode inclusive optar por comprar o bilhete com direito a cabine (mais privacidade) ou um cacifo nos balneários.
Além das piscinas, há também saunas e tratamentos específicos de spa, como massagens, que são pagos separadamente. Pode comprar os bilhetes aqui. As Termas Széchenyi estão abertas todos os dias, das 06.00h às 22.00h.
Após a compra do bilhete dão-nos uma pulseira, que tem de ser apresentada numa máquina à entrada.
A partir daqui as coisas já não foram tão simples assim (pelo menos para mim) 😛
Para que não tenha os mesmos problemas que eu, vou explicar tudo direitinho.
Veja aqui o roteiro de três dias em Budapeste
Se comprou o bilhete com acesso a cabine (consegue mais privacidade), tem de se dirigir a uma máquina que se encontra na parede à direita, logo após a entrada. Apresenta a sua pulseira e vai ser lhe atribuído um número de cabine. É só procurar nas placas onde consta o seu número e dirigir-se para lá. Para abrir e fechar a sua cabine é necessário encostar a pulseira na fechadura.
Se comprou a opção mais barata (tipo eu 😛 ), vai trocar de roupa nos balneários. Os balneários localizam-se logo à esquerda da entrada, e tem de descer as escadas.
Aqui sim, claro, há balneários separados para homens e para mulheres. São amplos, com wc, chuveiros, bancos para auxiliar, secadores e cacifos. Após vestir o biquini coloca os seus pertences num cacifo qualquer e fecha também com a pulseira, encostando-a à fechadura. Não se esqueça de ver em cima qual o número do seu cacifo, para posteriormente ter acesso às suas coisas.
Depois o processo é sempre igual. Saltitar de piscina em piscina e relaxar onde bem entender. O complexo tem várias piscinas, com água a diferentes temperaturas, saunas e jacuzzis. Existem vários aquecedores no interior, onde pode colocar a toalha por cima para aquecê-la. Há também vários bebedouros para não desidratar.
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O complexo é composto por 13 piscinas interiores, com temperaturas que variam de 18º a 40º. Estas encontram-se em salões chiques, cheios de colunas e com tectos trabalhados.
Ali reina o silêncio. As pessoas encontram-se sentadas dentro de água ao redor das piscinas, quietas, apenas a relaxar e a aproveitar o momento.
Aqui é possível também fazer um banho de cerveja, que gostávamos muito de ter feito, mas estava encerrado!
No entanto, estas termas são mais conhecidas pelas suas piscinas exteriores. Sim, é isso mesmo, ao ar livre. Na altura em que fui estava um frio indescritível. Eu só pensei “como é que eu vou aguentar esta temperatura de biquini, apenas enrolada numa toalha?!”.
Primeiro ponto da questão: encontrar a saída que iria dar às piscinas exteriores. E atenção, não éramos só nós que andávamos “às aranhas” para encontrar a saída. Havia muita gente meia perdida.
Então, o caminho mais fácil é: quando chega ao que parece o final do complexo, perto de umas piscinas em forma de hexágono, há uma porta lateral que dá acesso às piscinas exteriores.
A partir daí é só dar uma corridinha, a bater o dente, até à piscina mais próxima. Pouse os chinelos e a toalha, e entre o mais rapidamente possível na piscina.
De repente, uma sensação de calor e de relaxamento apoderam-se do seu corpo.
Veja aqui dicas úteis sobre Budapeste
Existem três piscinas exteriores. Duas com água quente e uma no meio bem mais fria, destinada a praticar natação e onde só é possível entrar de touca na cabeça. Na altura em que fui (Março de 2018) uma das piscinas estava encerrada para manutenção ☹ Não consegui ver as tão famosas imagens de homens a jogar xadrez dentro de água.
Havia muito vapor. Vapor esse que só nos permitia ver dois palmos para a frente. A água estava de tal maneira quente que os meus pés ficaram inchados. Depois de um dia todo de longas caminhadas, aquele era exactamente o local onde queria estar. É uma sensação maravilhosa!
Deviam estar no exterior uns -1ºC. E nós, de biquini, numa piscina ao ar livre com uma água super quente. Os músculos estavam completamente relaxados, que nos dá uma vontade enorme de dormir (a mim deu vá…).
Tente, por exemplo, colocar um braço de fora e experimentar as diferenças de temperaturas. É de facto uma sensação única.
Ali, relaxar é a palavra de ordem. Mas não só. Havia muita diversão e barulho também. Ali situa-se o bar para quem se quiser hidratar (com álcool, claro).
Como ir do aeroporto de Budapeste para o centro
Aos sábados à noite é possível frequentar festas nas termas. Sim, é isso mesmo: festas nas termas. Eu não fui, mas deve ser brutal 🙂 Pode consultar aqui os preços e datas das festas.
E pronto, no fim de estar completamente zen pode ir tomar o seu banho e vestir-se. Perto da saída, há um centrifugador de roupa e um dispensador de sacos de plástico. Assim, coloca na mochila sem molhar o resto das suas coisas.
Espero ter ajudado e facilitado a sua visita às Termas Széchenyi 🙂 Não pode, de todo, sair de Budapeste sem conhecer este local incrível!
Adorei o que escreveu!
Simples e muito claro!
Há muito tempo que desejo visitar Budapeste!
Obrigada.
Boas viagens!😊😊😊😊👏🌈🌈🌈🌈
Obrigada eu pelas queridas palavras! Budapeste é magnífica 🙂 Um beijinho