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Visitar os Passadiços do Paiva

Num Domingo solarengo, preparámos o picnic, calçámos as sapatilhas e de mochila às costas fomos conhecer os famosos Passadiços do Paiva.
Este é um dos percursos pedestres mais emblemáticos do Mundo, e já ganhou quatro galardões consecutivos nos World Travel Awards, os Óscares do Turismo. Em perfeita comunhão com a natureza, os passadiços estão rodeados de paisagens de beleza ímpar, junto às águas límpidas do Rio Paiva. É de facto um passeio espectacular, com vistas incrivelmente bonitas e a estrutura dos passadiços é uma obra fenomenal.
Curiosos? Vamos então explicar-vos como visitar os Passadiços do Paiva!

Quando ir

Os Passadiços do Paiva estão abertos todo o ano, como tal pode visitar sempre que quiser, de acordo com as preferências. Ainda assim, recomendamos visitar na Primavera ou no Outono, altura em que o clima está mais ameno, logo mais favorável a caminhadas.

Se optar por ir no Inverno ou no Verão tenha em conta a meteorologia, pois poderá apanhar dias chuvosos ou de muito calor. Neste último caso, opte por caminhar logo de manhã ou ao final da tarde.

Se é fã de passadiços, veja aqui como visitar o Passadiço das Fragas de São Simão

Onde se localizam os Passadiços do Paiva

Os Passadiços do Paiva localizam-se na margem esquerda do Rio Paiva, no concelho de Arouca, no distrito de Aveiro.

Os acessos são efectuados pelas extremidades dos mesmos, podendo o percurso ter o seu início em Espiunca ou no Areinho. Ambos os locais têm estacionamento, um café/bar e casas de banho.

Preços dos bilhetes e horários

Antes de reservar o seu passeio saiba que existe um limite de entradas diárias nos Passadiços do Paiva. Esta medida foi implementada afim de evitar multidões e não colocar em causa a segurança da estrutura e conferir uma boa experiência a todos.

O preço dos bilhetes varia de acordo com a época baixa e a época alta. Assim sendo:

  • Entre 1 de Novembro e 31 de Março o valor é de 1€
  • Entre 1 de Abril a 31 de Outubro o valor é de 2 €
  • As crianças com menos de 10 anos não pagam entrada

Os preços acima mencionados aplicam-se se reservar directamente no site oficial. Se optar por comprar no local, o preço duplica. Na nossa opinião, e como existe um número limitado de entradas, aconselhamos a fazer a sua reserva online. Assim poupa dinheiro e garante a entrada nas datas pretendidas.

Caso surja algum imprevisto, saiba que pode sempre remarcar a sua visita para outro dia, mediante um pagamento simbólico.

Nas épocas de maior afluência (Verão e aos fins-de-semana) os bilhetes esgotam muito rapidamente. Como tal, recomendamos que reserve os seus bilhetes com bastante antecedência.

Também os horários de abertura dos passadiços diferem de acordo com a época do ano. Como tal, no dia antes, aconselhamos a ver os horários actualizados aqui. Assim certifica-se que os passadiços não se encontram encerrados por questões de manutenção ou condições adversas.

Onde começar o percurso

Antes de comprar os bilhetes, deve decidir se pretende fazer o percurso só num sentido ou se prefere fazer ida e volta. O percurso é linear e tem cerca de 9km, sendo que ir e voltar perfaz aproximadamente 18km.
No nosso caso optámos por fazer apenas um dos trajectos, pois os passadiços têm algumas subidas exigentes e queríamos ter mais tempo para conhecer alguns locais na zona. Para quem não está muito habituado a fazer caminhadas, é isso mesmo que recomendamos: fazer apenas num dos sentidos.

Assim sendo, aquando a compra dos bilhetes, vai ter duas opções: iniciar a caminhada no Areinho ou em Espiunca.
Se pretende fazer o percurso só num sentido, é recomendado que inicie no Areinho. Assim irá enfrentar uma grande escadaria logo no início da caminhada, quando ainda não está muito calor e não está tão cansado. Um outro detalhe importante é que estas escadas apresentam menos degraus do que as outras. Logo, se fizer o percurso no sentido Areinho-Espiunca, irá subir menos degraus. A partir daí, é quase sempre a descer.

No nosso caso, fizemos exactamente o inverso. 😂 Para a data que pretendíamos só haviam bilhetes disponíveis a iniciar em Espiunca, como tal, não restavam grandes opções. Mas não foi por isso que deixámos de ir! As principais diferenças é que tivemos de subir mais degraus e enfrentámos a escadaria no final da caminhada. No entanto, uma das vantagens de fazer o percurso no sentido Espiunca-Areinho é que o aquecimento já estava feito. 😜

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Independentemente do ponto de partida, saiba que existem táxis disponíveis em cada uma das extremidades para o levar de volta até ao seu carro. A viagem de táxi ronda os 15 €. Nós os dois juntámo-nos a uma rapariga e partilhámos o táxi, dividindo assim a despesa. É muito recorrente isso acontecer!

Dica: Se for com mais pessoas, e levarem dois carros, aconselhamos que deixem um carro em cada uma das extremidades do percurso. Assim poupa o valor do táxi!

Caso pretenda fazer o percurso nos dois sentidos, será mais fácil começar a caminhada em Espiunca. Assim não terá de enfrentar a subida da escadaria mesmo no final do percurso, o que depois de tanto caminhar torna-se mais complicado.

Como é o percurso

Não é à toa que os Passadiços do Paiva andam pelas bocas do Mundo. A cada passo dado, vai perceber o porquê! Ao longo de 9km vai estar rodeado de paisagens de beleza ímpar, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa.

Se estiver inseguro e achar que não tem preparação física para a caminhada, não desista! Ao longo do percurso, existem telefones SOS. Por isso, se vir que está com dificuldades, pode recorrer aos mesmos.

A meio do percurso localiza-se a Praia Fluvial do Vau e é um excelente local para fazer um picnic ou até dar um mergulho. Foi aqui que parámos para almoçar, à sombra, e até tivemos companhia!

Neste local existe ainda um barzinho e casas de banho. É um óptimo local para fazer uma paragem e ganhar forças para continuar a caminhada!

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Para além dos passadiços em madeira, vai também encontrar uma ponte suspensa, que liga as duas margens do rio nesta zona. Mas saiba que atravessar a ponte é opcional. Logo, se tiver vertigens, dá para percorrer perfeitamente a totalidade dos passadiços sem a atravessar.

No entanto, é algo que recomendamos mesmo! Para além de ser muito fotogénica, dá para ter uma perspectiva completamente diferente daquela que as margens nos dão.

O percurso segue praticamente sempre pelas estruturas de madeira, tendo apenas alguns pequenos troços de terra batida. Em todo o trajecto será brindado com paisagens incríveis, disso não restam dúvidas! Ah, e foram muitos os animais que vimos pelo caminho!

O que levar

Para que a sua visita aos Passadiços do Paiva decorra da melhor forma, fizemos uma lista dos itens essenciais a levar:

  • Roupa e calçado confortável
  • Mochila leve
  • Água e comida
  • Saco para trazerem o lixo
  • Protector solar, óculos de sol e chapéu
  • Fato de banho e toalha (se quiser ir a banhos)
  • Máquina Fotográfica

Ponte Suspensa 516 Arouca

Recentemente (Maio de 2021) foi inaugurada a vertiginosa Ponte Suspensa 516 Arouca, a maior ponte pedonal suspensa do Mundo. A famosa ponte conta com 516 metros de comprimento e uma elevação de 175 metros.

Nós não a atravessámos, pois achámos o bilhete um pouco caro (12€). Mas quem já o fez, garante que oferece vistas de cortar a respiração!

O que ver na Serra da Freita

Terminámos a nossa visita aos Passadiços do Paiva por volta das 15h. Como tal, fomos explorar um pouco da região até o sol se pôr.

Um dos locais que mais queríamos conhecer era a Serra da Freita. Então, foi para lá que fomos! A primeira paragem foi no Miradouro da Frecha da Mizarela. Dali conseguimos observar a cascata mais alta de Portugal Continental. É fascinante!

Seguimos viagem até uma localidade chamada Castanheira. Aqui encontramos o Centro de Interpretação das Pedras Parideiras (que já se encontrava encerrado). No entanto, saiba que as pedras parideiras podem ser observadas ao ar livre.

De uma forma muito simplificada, pedras parideiras são pequenos nódulos que se desprendem da rocha mãe e que devido às amplitudes térmicas registas são projectadas, dando a impressão que estão a nascer novas pedras.

Para finalizar o dia, fomos conhecer as Pedras Boroas do Junqueiro. Aqui destacamos os dois blocos de granito, que exibem uma fissuração poligonal, fazendo lembrar a côdea das broas.

Onde ficar alojado



Booking.com

Sem dúvida que o ex-libris desta região são os Passadiços do Paiva. No entanto, vale a pena conhecer outros locais na zona. Ficámos com muita pena de ter ido com o tempo contado, mas ficou a promessa de voltar. Regressámos a casa cansados, mas de coração cheio!

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