Barcelona Espanha

O que fazer em Barcelona – Roteiro de três dias

Estão à procura de um roteiro em Barcelona, mas não sabem o que vale mesmo a pena visitar? Neste artigo vão encontrar várias dicas bem como um roteiro detalhado sobre o que fazer em Barcelona em três dias.

Dia 1 em Barcelona

O 1º dia em Barcelona começou bem cedo para aproveitar melhor a cidade. Tinha chegado muito tarde no dia anterior – pode ver aqui como ir do aeroporto de Barcelona até ao centro – mas a ânsia de desbravar a cidade era tal que acho que nem dormi!



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Em primeiro lugar visitámos a zona do Bairro de El Born e o Bairro Gótico. Dediquei a manhã toda a este zona, e que bela surpresa que foi! Apanhámos então a linha amarela (linha 4) e saímos em Jaume I. Aqui iniciou-se o desgaste às sapatilhas (e que grande desgaste).

Começámos por visitar a Igreja de Santa Maria del Mar. A igreja foi construída em apenas 55 anos pelos habitantes da zona do porto e da Ribeira. Foram esses mesmos habitantes que a custearam e participaram activamente na sua construção. Esta igreja cativa não pela sua grandiosidade, mas sim pela sua simplicidade! O templo é considerado o melhor e mais completo exemplo da arquitectura gótica catalã. Aqui, não houve uma única sobreposição de estilos arquitectónicos, o que a torna tão única.

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A Igreja de Santa Maria del Mar é encantadora por fora, no entanto o seu interior também é surpreendente. Apresenta um interior super alto, com belas colunas e muito espaçadas entre si. Os vitrais ali presentes tornam a atmosfera do templo ainda mais especial. O contraste das cores dos vitrais no aspecto enegrecido do resto da Basílica, torna tudo tão mais bonito, mas ao mesmo tempo misterioso!

A igreja abre de segunda a sexta-feira das 9h às 13.30h e das 16.30h às 20h. Aos domingos e feriados abre das 10.30h às 13.30h e das 16.30h às 20h. A entrada é gratuita das 9h às 12h e das 17h às 20h. No entanto, das 12h às 17h passa a ter um custo de 3€. É possível também subir ao terraço por 5€. Pode consultar aqui os preços e horários detalhados.

Na lateral da igreja (à direita) podemos encontrar o Fossar de les Moreres, um monumento dedicado a muitos defensores da cidade, que ali se encontram sepultados. No topo do monumento permanece uma chama ardente.

Posteriormente seguimos em direcção ao Mercado del Born. Este foi o mercado central de verduras e frutas de Barcelona até 1977. Em 2002, começaram a restaurar o mercado, com a finalidade de abrigar uma grande biblioteca pública. No entanto, durante a restauração encontraram restos arqueológicos valiosos, pelo que abandonaram a ideia inicial. Converteram então a biblioteca no El Borne Centre de Cultura i Memòria.

É possível visitar gratuitamente, sendo apenas necessário pagar bilhete se quiser ver de perto os restos arqueológicos ou visitar alguma das exposições temporárias.

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Daí seguimos até ao Bairro Gótico, propriamente dito. O Bairro Gótico é a alma de Barcelona e onde se pode apreciar de perto o verdadeiro estilo catalã. Entrar pelas ruas estreitas e sair só quando lhe doer os pés, é a minha recomendação 😉 Há tanto para ver e descobrir que vai ser uma autêntica surpresa. Para o artigo não ficar muito grande, decidi fazer um outro artigo que fala inteiramente do Bairro Gótico e das suas principais atracções. Desde a Catedral de Barcelona, passando pela Casa de l’Ardiaca e terminando na Plaça Reial, há tanto para ver!

O 1º dia em Barcelona já ia a meio e já eram mais do que horas para almoçar e então fizemos a vontade ao nosso estômago 😉
Já com as energias repostas, fomos beber café ao Bosc de les Fades Café. Considero que este deveria ser um ponto obrigatório para quem quer conhecer Barcelona. É no mínimo surpreendente! O café situa-se ao lado do Museu de Cera, na La Rambla e parece saído de um verdadeiro conto de fadas!

Consiste num café, dividido em várias salas que apresenta uma decoração excêntrica e com pouca iluminação. O bar está repleto de árvores e vegetação e o tecto cheio de estrelas, o que faz parecer que se encontra num grande e bonito bosque. Conta ainda com vários detalhes: anões, cascatas, uma ponte, mesas pequeninas, uma mulher a levitar num canto de uma sala, entre tantos outros. Tem ainda um outro detalhe bastante peculiar: a música. No Bosc de les Fades a música de fundo imita os sons da floresta e de vários animais. É simplesmente único! Eu fiquei fascinada.

Daqui seguimos até à famosa La Rambla! Antes de mais, convém informar que La Rambla é o nome correcto que se dá às vulgarmente chamadas Las Ramblas.

Veja aqui o que fazer no Bairro Gótico

Esta é a rua mais conhecida de Barcelona, que possui mais de 1 km de comprimento, e une a Plaça Catalunya ao antigo porto da cidade.

La Rambla é uma grande avenida dinâmica e animada, onde só circulam pedestres e conta com vários quiosques, comércio tradicional e artistas de rua.

Na verdade, La Rambla é composta por cinco partes diferentes (daí, ser apelidada de Las Ramblas, no plural). São elas:

  • Rambla de Canaletes – recebeu o nome da fonte de Canaletes do século XIX. Reza a lenda que quem beber água desta fonte voltará à cidade. Tentar não custa 😉
  • Rambla del Estudis – herdou o nome da universidade do século XVI (a Estudi General), demolida em 1843.
  • Rambla de les Flors – considerada por muitos a mais bonita, já que a rambla se veste de cor quando os floristas montam as suas bancas de flores. Esta também é conhecida como Rambla de Sant Josep (o mesmo nome de um mosteiro demolido).
  • Rambla dels Caputxins – deve o seu nome ao antigo mosteiro dos Capuchinhos. Aqui é a zona boémia da cidade, com vários bares e cafés.
  • Rambla Santa Mónica – é a última rambla antes de chegar ao mar. Tem o mesmo nome de um mosteiro transformado em museu: o Centre d’Art Santa Mònica.

Ao longo de La Rambla é possível ver vários artistas de rua, cada um com as suas habilidades. Na Rambla dels Caputxins encontramos o mosaico Pla de l’Os de Joan Miró. Esta é uma obra destinada a dar as boas-vindas a todos os que chegam a Barcelona por mar.

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Um outro local que merece destaque ao longo de La Rambla é o Mercat de la Boquería, oficialmente designado de Mercat de Sant Josep. Este é o mercado mais famoso da cidade e uma das principais atracções turísticas da cidade, que conta com mais de 300 bancas. O colorido mercado que parece um labirinto é na realidade o mercado municipal mais antigo de Barcelona.

Aqui vendem-se todo o tipo de produtos: ovos, carne, peixe, queijo, enchidos, legumes, sumo de frutas. Enfim, de tudo um pouco.
Na zona mais próxima da Rambla, e como tal mais frequentado por turistas, podemos encontrar produtos mais destinados a esse público, tal como sumo de frutas, doces, presunto e queijo, entre outros.

Já na parte mais ao fundo, é onde os habitantes fazem as suas compras e onde estão as bancas de carne, peixe e legumes.

Um pequeno parêntesis: a casa de banho é paga (0,50€), no entanto, se fizer alguma compra no mercado e apresentar o talão não paga.

Chegámos ao final da La Rambla e correu tudo bem, isto é, sem nenhuma intempérie. No entanto, nem sempre é assim. Digo isto porque esta zona costuma ser palco de assaltos ou burlas, com bastante frequência.
Como se trata de um local com muitos turistas, há quem se aproveite disso. Como tal, tome cuidado com os seus pertences e tenha especial atenção à sua bolsa e carteira. Tenho vários amigos que já foram assaltados nesta zona! Vi inclusive, senhoras disfarçadas de palhaços que davam balões às crianças e depois iam cobrar dinheiro aos pais. Enfim!

Veja aqui como ir do aeroporto para o centro de Barcelona

Da La Rambla fomos visitar o Hard Rock Cafe Barcelona. Quem me costuma ler sabe que esta casa faz sempre parte dos meus roteiros 🙂 Mais uma vez, não me decepcionou. Boa decoração, boa música e um excelente ambiente!

Mesmo em frente ao Hard Rock encontramos a Plaça de Catalunya, uma das praças mais importantes da cidade.

Esta grande praça é o ponto de partida de várias ruas importantes: La Rambla, Paseo de Gracia, Avenida de Portal del Ángel e a Rua Pelayo. A Plaça de Catalunya é bastante movimentada a qualquer hora do dia e está rodeada por grandes espaços comerciais, como por exemplo: o El Corte Inglés, a FNAC e a principal Apple Store da cidade.

Pela praça estão dispostos vários banquinhos para descansar e também algumas fontes. Esteja também atento às várias estátuas ali presentes. São muitas e dão um toque especial à praça.

A minha dica é subir ao último piso do El Corte Inglês (há elevador) para usufruir de uma bonita vista sobre a praça.

O sol estava a despedir-se e o 1º dia em Barcelona estava a chegar ao fim. Comemos então qualquer coisa e fomos para casa descansar as pernas. O dia seguinte seria longo e tínhamos de repor energias 🙂

Roteiro do 1º dia em Barcelona:

  • Igreja de Santa Maria del Mar
  • Fossar de les Moreres
  • Mercado del Born
  • Bairro Gótico
  • Bosc de les Fades Café
  • La Rambla (mosaico Pla de l’Os de Joan Miró, Mercat de la Boquería)
  • Hard Rock Cafe Barcelona
  • Plaça de Catalunya

Dia 2 em Barcelona

A parte da manhã do 2º dia em Barcelona fora destinado a conhecer duas bonitas obras de Antonio Gaudí: o Park Güell e a Casa Batlló.

Começámos então pelo Park Güell! Saímos na estação Vallcarca, na linha 3 do metro (linha verde). Daí seguimos as placas informativas até ao parque. Confesso que não estava preparada para esta parte, já que a maior parte do percurso tem bastante inclinação (a sorte são algumas escadas rolantes para facilitar 😛 ).

O Park Güell é constituído pela zona livre (não paga) e pela zona monumental (paga). Muito honestamente: não se canse a ir até lá senão for para entrar na zona monumental. É aqui que estão as verdadeiras atracções e os bilhetes não são assim tão caros.

Eusebi Güell (o dono) encarregou a Gaudí o projecto de construir uma urbanização para famílias abastadas num grande terreno que tinha adquirido. O tão singular Gaudí empreendeu uma profunda reflexão urbanística para dar forma ao conjunto, embrenhando-se num insólito processo de criação artística. Infelizmente, alguns anos mais tarde do seu início, Güell decidiu paralisar a obra. Quando faleceu, os seus herdeiros ofereceram-no à Autarquia de Barcelona, tal como o podemos ver actualmente.

Já tinha marcado com alguma antecedência a minha visita ao parque, pois tinha lido previamente que os bilhetes costumam esgotar com muita facilidade. Uma vez que o número de visitantes no parque é limitado, o aconselhável é mesmo comprar os bilhetes pela Internet.

Veja aqui como visitar o Park Güell

Seguimos depois para uma das ruas mais famosas da cidade, o Passeig de Gràcia. Apanhámos novamente o metro e saímos na estação Diagonal. Esta charmosa avenida é muito comparada ao Champs-Élysées, em Paris. Cá entre nós: não consigo dizer qual delas me fascinou mais, são as duas bastante bonitas!

É nesta rua que estão concentradas as lojas mais conceituadas (leia-se caras) de Barcelona. É também no Passeig de Gràcia e nas suas ruas próximas que podemos ver a maioria das casas de arquitectos famosos modernistas, entre eles Gaudí, Puig i Cadafalch e Domènech i Montaner.
As famílias mais abastadas começaram a construir as suas casas nesta zona, competindo entre si para ver quem tinha a casa mais espectacular!

Ao longo de toda a avenida estão espalhados uns candeeiros muito originais. Foram desenhados pelo artista Pere Falqués e têm uma dupla função: tanto servem para iluminar a rua, como servem de bancos para descansar. São muito elegantes e conferem um charme adicional à rua.

No entanto, o verdadeiro destaque desta rua vai para as casas modernistas ali presentes: a Casa Batlló, La Pedrera (Casa Milá), Casa Amatller e a Casa Lleó Morera.

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É possível visitar o interior de todas, excepto a Casa Lleó Morera que não tem previsão de reabertura. Por mim, visitava todas, mas tive de fazer uma escolha. Dentre as restantes três Casas decidi então visitar a Casa Batlló. E porquê esta escolha? Em primeiro lugar pelo preço. Acho os bilhetes caros e era-me impossível pagar bilhete de entrada em todas elas. E em segundo lugar, depois do que li noutros blogs e pela experiência de amigos, esta pareceu-me a mais interessante.

Eu não me arrependi nada da minha escolha, no entanto, se viajar com o orçamento mais desafogado visite as outras também! Todas merecem o seu destaque.

Eu comprei o bilhete antecipadamente pela Internet, e foi o melhor que fiz. O preço dos bilhetes é ligeiramente mais baixo e perde-se menos tempo nas filas, já que estas tendem a ser grandes.

Veja aqui como é visitar a Casa Batlló

Após dedicar a manhã a estas belas obras de Gaudí, a barriga já estava a dar sinal e almocei nesta zona.

Ainda havia muito para explorar nesta linda cidade, pelo que apanhei a linha amarela (linha 4) do metro e saí em Barceloneta. La Barceloneta é um dos bairros mais conhecidos da cidade e com uma identidade muito própria. A sua proximidade com o mar fez com que os primeiros habitantes do bairro fossem pescadores. Pouco a pouco foram construídas casas e esta zona foi evoluindo. Actualmente é um dos locais mais visitados por turistas devido ao seu extenso areal e águas calmas, que se tornam um paraíso para fazer praia e descansar.

Começámos pela zona da marinha, onde podemos ver barcos de todos os tamanhos, formas e feitios. Um até tinha um helicóptero 😮

Ao longo de todo o percurso estão vendedores a impingir-nos tudo e mais alguma coisa. Chega até a ser incomodativo. No entanto, os souvenirs por exemplo, são mais baratos aqui que na maioria das lojas. Pode aproveitar e fazer as suas compras.

Demos então uma voltinha pela zona, mas o que nos apetecia mesmo era saltar directos para o mar. Infelizmente, os três dias que tínhamos para conhecer Barcelona não eram suficientes para ficarmos ali escarrapachados. E não, não foi por falta de vontade.

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Também as esplanadas dos cafés à beira-mar se tornam um alvo fácil para os turistas. São super bem arranjadinhas e apetecíveis para uma tarde de sol, boa bebida, boa música e conversa a tarde toda. Combinação perfeita!

Após descansar um bocadinho e apreciar a vista estava na hora de seguir o nosso roteiro e aventurarmo-nos pela montanha. Já reparou como Barcelona consegue ser tão diversificada? No mesmo dia conseguimos estar no centro da cidade e no meio da confusão; no momento seguinte estamos a relaxar num extenso areal banhado por águas calmas; e no momento seguinte podemos estar a respirar fundo no topo da montanha e rodeados pela natureza. São estes detalhes que fazem de Barcelona uma cidade ainda mais incrível e super diversificada!

Seguimos então até ao Parque de Montjüic. A melhor maneira de visitar o parque é começar no topo da montanha e ir descendo até à base (a descer todos os santos ajudam 😛 ). Existem diversas formas de lá chegar: autocarro, teleférico ou a pé.

Da estação de metro Paral-lel (linha 2 ou linha verde) pode apanhar o funicular de Montjüic. Este é um bilhete integrado, isto é, se chegar de metro não é preciso pagar bilhete para subir de funicular. Se não for o caso, este tem um custo de um bilhete normal de metro. O processo é bastante intuitivo e tem várias placas a indicar o caminho até ao funicular. Inclusive há um mostrador digital a indicar o tempo que falta para sair da estação.

Veja aqui como ir do Aeroporto de Barcelona para o centro

Daqui há então três formas de subir ao topo. Pode apanhar o autocarro 150 que fica logo à saída da estação, pode subir a pé ou apanhar o teleférico. Esta última é a opção mais cara (8,40€ ida ou 12,70€ ida e volta). Pode consultar aqui os preços e horários actualizados. Como não gosto muito de alturas, esta opção ficou logo de lado!
Eu optei por subir tudo a pé, mas se soubesse o que sei hoje tinha ida de autocarro 😛 A subida é íngreme e com calor tornou tudo um pouco mais complicado.

Chegada lá em cima é hora de descansar um pouco, respirar fundo e aproveitar a vista maravilhosa da cidade! Até porque ainda há muito para ver.

No topo da montanha encontra-se o Castell de Montjüic. Este foi ocupado pelos franceses para defender a Catalunya das tropas espanholas. Aqui, muitos políticos foram presos e houve imensas guerras e execuções. É um local carregado de história.

A bilhete de entrada custa 5€. Eu decidi ver apenas por fora, até porque já tinha lido que o seu interior não é assim tão interessante. Fiquei apenas a contemplar a vista e apreciar os contornos da cidade. E que bela vista!

Um pouco mais abaixo encontramos o Monument a la Sardana. Trata-se de uma obra do escultor José Cañas que homenageia a dança tradicional de Barcelona.

Passámos ainda pelo Jardim de Joan Brossag que é um óptimo local para crianças e cheio de actividades lúdicas.

Veja aqui como ir do aeroporto para o centro de Barcelona

O próximo destino seria então a Fundació Joan Miró. Este é um museu inteiramente dedicado à vida e obra de Joan Miró, um dos mais importantes artistas catalães do surrealismo, e que conta com centenas de pinturas e esculturas. Por falta de tempo, vi apenas por fora. Mas se for do seu interesse visitar o museu, consulte aqui os horários e preços actualizados.

Descendo mais um pouco vamos dar a um dos mais emblemáticos símbolos de Barcelona: o Palau Nacional (Palácio Nacional), hoje sede do Museu Nacional d’Art de Catalunya (MNAC).

O museu reúne imensas esculturas, pinturas, artes decorativas, entre outras, e é um dos mais ricos do Mundo. Conta com obras de arte de génios mundiais, como por exemplo Gaudí, Dalí ou Picasso.

Trata-se de um edifício imponente, inspirado no Renascimento e tem uma superfície de 32.000 metros quadrados. Impossível não reparar! De lá consegue-se também um bonita vista sobre parte da cidade. Alvo de milhares de fotografias por dia, este local é um dos mais visitados em Barcelona!

Em frente situam-se várias fontes e pequenos jardins que dão um charme único ao local. Uma coisa que achei bastante piada foi o facto de haver escadas rolantes ao ar livre para facilitar a subida/descida para o Museu.

Por falta de tempo e por não ser propriamente amante de museus não visitei o seu interior. Ainda assim fique a saber que é possível visitar o museu de Terça-feira a Domingo e o valor da entrada é de 12€. Aos sábados, a partir das 15h, o bilhete é gratuito tal como todos os primeiros Domingos de cada mês. Antes de ir, consulte os horários e preços actualizados no site oficial.

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Se for com mais tempo, o aconselhável é dedicar um dia inteiro a Montjüic já que é uma zona bastante grande e com várias atracções. Eu não consegui ver todas (escolhi as mais imprescindíveis para mim), mas é ainda possível visitar o Jardim Botânico, o Museu d’Arqueologia de Catalunya, o Museu Olímpic i de l’Esport, o Passeig de la Fama, entre outros.

Perto do MNAC situa-se ainda uma das praças mais emblemáticas da cidade. Falo portanto da Plaça Espanya. Esta é um ponto de convergência de grandes e importantes avenidas de Barcelona.

No centro da praça está uma imponente fonte monumental e é uma alegoria aos rios e mares de Espanha.

Ali perto encontra-se ainda duas grandes torres, as Torres Venecianas. Estas apresentam uma clara influência da torre da praça de São Marcos, em Veneza.

Também na praça situa-se um shopping um pouco diferente dos demais. O Centro Comercial Arenas de Barcelona ocupa a antiga Plaza de Toros de las Arenas que estava abandonada, e após várias obras tornou-se num bonito centro comercial.

Para além das muitas lojas ali presentes, o maior destaque do centro comercial vai para o seu terraço, que oferece uma vista de 360º sobre esta zona da cidade.

Como já eram horas de jantar, comemos qualquer coisa no shopping para depois voltar ao Museu Nacional d’Art de Catalunya. E porquê voltar? Não estava tudo visto? Não, na verdade não. Após o sol se pôr acontece um verdadeiro espectáculo na Font Màgica. Falo do espectáculo de luz e música, coordenados com o movimento dos jactos de água, que acontece nessa fonte.

O movimento da água que alterna com a música e com as cores, cria um ambiente mágico e fazem as delícias dos turistas.

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O espectáculo é gratuito, o que explica em parte a multidão no local. E quando falo em multidão falo mesmo em não haver um bocadinho de chão para nos sentarmos. As escadarias são ocupadas por turistas, mesmo até ao MNAC para ver o show. O meu conselho é que chegue cedo para apanhar um bom lugar e assim desfrutar ainda mais!

Antes de ir, consulte aqui os horários actualizados da Font Màgica. O espectáculo não acontece todos os dias e varia conforme os meses. Esteja atento, pois é uma atracção imperdível na cidade!

O 2º dia em Barcelona chegara assim ao fim! Muito cansados, com os pés a latejar, mas incrivelmente felizes 🙂

Roteiro do 2º dia em Barcelona:

  • Park Güell
  • Passeig de Gràcia
  • Casa Batlló
  • La Barceloneta
  • Parque de Montjüic – Castell de Montjüic, Monument a la Sardana, Jardim de Joan Brossag, Fundació Joan Miró, Museu Nacional d’Art de Catalunya, Font Màgica
  • Plaça Espanya
  • Centro Comercial Arenas de Barcelona

 

Dia 3 em Barcelona

Depois de dois dias intensos na cidade, o 3º dia em Barcelona começara cedo. Este seria o último dia da minha viagem (tinha voo a meio da tarde) e queria “queimar os últimos cartuchos”.



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Apanhámos então o metro e saímos na estação Sagrada Família. Acho que já perceberam o que iria visitar. Tratava-se então da emblemática e soberba La Sagrada Família. A Sagrada Família é nada mais nada menos que o monumento mais visitado em Barcelona, contando com mais de 3 milhões de visitantes por ano.

A obra, ainda inacabada, foi projectada por Gaudí, e tornou-se a maior obra da sua vida.

A personalidade do autêntico Antonio Gaudí pode ser interpretada de um duplo ponto de vista. Por um lado, analisando a sua racionalidade técnica e o domínio das formas e dos materiais. Por outro lado, abordando o seu pensamento transcendente, que o levou a criar um obra cheia de conteúdos simbólicos.

Tanto o exterior carregado de detalhes arquitectónicos, como o seu interior e a luz única fazem as delícias dos turistas. É de facto um monumento fora do normal!

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Eu tinha comprado antecipadamente os bilhetes pela Internet, pois as filas tendem a ser gigantes. E foi o melhor que fiz. A minha hora de entrada era às 10.30h, pelo que antes ainda consegui visitar a Cripta da Sagrada Família. Poucos sabem que é possível visitar a cripta, apesar do seu horário limitado. Se tiver oportunidade, não deixe de visitar esta parte da Basílica.

Veja aqui como visitar a Sagrada Família

Após algumas horas de visita a este magnífico templo, apanhámos o metro até ao nosso próximo destino. Chegámos então ao Arc de Triomf, situado entre o começo do Passeig de Sant Joan e o Passeig Lluís Companys.

O Arc de Triomf foi desenhado pelo arquitecto Josep Vilaseca i Casanovas, e foi construído  com o objectivo de ser a porta de entrada para a Exposição Universal de 1888.
Com os seus 30 metros de altura e construção em tijolo, o arco retrata o progresso artístico, científico e económico.

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Seguimos depois pelo Passeig Lluís Companys, em direcção ao Parc de la Ciutadella. Uma agradável caminhada que vai dar a um dos parques mais bonitos da cidade.

Considerado o pulmão verde da cidade, o Parc de la Ciutadella é um parque muito frequentado não só por turistas mas também por moradores. É um óptimo local para relaxar, fazer desporto ou fazer um pic-nic.

Um dos locais mais bonitos do parque é a sua fonte monumental e o lago à frente. Neste monumento trabalharam os melhores escultores da época, e o resultado está à vista: uma obra linda!

Ainda no parque é possível ver o Castell dels Tres Dragons, que foi construído para ser o restaurante da Exposição Universal.

Ao longo do parque estão espalhadas várias estátuas e esculturas e ainda podemos encontrar o Umbracle e o Hivernacle (duas estufas), o Jardim Zoológico e o Parlamento da Catalunha.

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É de facto um local super gracioso para passear 🙂 Eu adorei!

Acabámos por almoçar nesta bonita zona e despedimo-nos assim de Barcelona.
É uma cidade incrível e com tanto para desvendar! Em terras de “nuestros hermanos”, aproveite a cidade ao máximo. Barcelona é apaixonante! Por mim, voltava já 😀

Roteiro do 3º dia em Barcelona:

  • La Sagrada Família
  • Arc de Triomf
  • Parc de la Ciutadella

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