A Croácia é um dos mais bonitos países Balcãs e já estava há demasiado tempo na nossa (infinita) lista. Chegou a hora de transformar esse sonho em realidade. E agora podemos afirmar: a Croácia prometeu, cumpriu e não desiludiu! É muito fácil apaixonarmo-nos por um país tão diversificado.
Mas, se pensam que a Croácia se resume aos cenários da famosa série Guerra dos Tronos, estão redondamente enganados. A Croácia tem muito mais para oferecer, e é isso que vos queremos mostrar!
Sendo a Croácia um dos destinos da Europa mais populares no Verão, convém fazer um bom planeamento para que a viagem corra bem e corresponda às expectativas. Como tal, preparámos este guia do que fazer na Croácia num roteiro de 9 dias, com muitas dicas úteis!
Como chegar à Croácia
À partida chegará ao país de avião, aterrando num dos vários aeroportos internacionais do país: Zagreb, Pula, Split, Zadar ou Dubrovnik. A nossa recomendação, para garantir os melhores preços, é que faça a reserva dos voos com pelo menos três meses de antecedência, especialmente se viajar na época alta.
No nosso caso, como íamos fazer uma roadtrip e viajar pelo país de norte a sul, a nossa porta de entrada na Croácia foi o Aeroporto de Zagreb e regressámos pelo Aeroporto de Dubrovnik. Viajámos pela empresa Air France na ida e a volta foi pela KLM, ambas as viagens com uma escala.
Quando ir
O tempo na Croácia é muito similar ao de Portugal, pelo que a melhor altura para ir dependerá muito do que quer fazer/visitar no país.
Isto é, se o seu principal foco não é fazer praia, então os melhores meses para visitar a Croácia são Abril, Maio, Setembro e Outubro. Nestas alturas do ano as temperaturas também são bastante agradáveis, os preços dos alojamentos e dos principais pontos de interesse não são tão elevados e tem ainda o bónus de haver menos pessoas.
Pelo contrário, se as praias cristalinas da Croácia chamam por si, então recomendamos os meses de Junho, Julho e Agosto, mas já sabe de antemão quais as contrapartidas.
Nós viajámos no final de Julho/início de Agosto (não tínhamos outra hipótese) e honestamente pensámos que iríamos encontrar mais turistas. Mas dos preços mais elevados não nos conseguimos escapar!
Seguro de Viagem
É obrigatório viajar com seguro de viagem? Não, não é. Mas nem sequer colocámos a hipótese de não fazer.
Apesar de os cidadãos europeus terem acesso a cuidados de saúde utilizando o Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD), recomendamos fortemente que faça um Seguro de Viagem.
Como sempre, recorremos à IATI Seguros. Têm os melhores preços do mercado, sem franquias, e melhor, com atendimento em português.
Felizmente, desta vez não tivemos de accionar, mas gostamos de viajar prevenidos. Não só pela assistência em caso de doença, mas também por perca de malas, roubos, cancelamento de viagem, entre outros. É o velho lema: “Mais vale previr do que remediar”.
Como visitar a Croácia
Na nossa opinião, a melhor forma de explorar a Croácia de lés a lés é alugando carro, numa roadtrip. Além da flexibilidade e liberdade, é uma excelente forma de maximizar o tempo.
Nós alugámos carro na DiscoverCars e correu tudo na perfeição. A entrega do carro foi feita ainda no Aeroporto de Zagreb e devolvemos no Aeorporto de Dubrovnik (mediante uma taxa).
Conduzir na Croácia não é muito diferente do que em Portugal: a condução é pelo lado direito, as estradas são boas, com o bónus de as autoestradas e combustível serem mais baratos. O nosso maior “problema” foi o estacionamento, que é escasso e o que há é pago (e bem pago), especialmente nas grandes cidades. Ainda assim, descobrimos alguns parques muito em conta, que vamos partilhar ao longo do artigo – acreditamos que será bastante útil!
No entanto, sabemos bem que alugar carro ocupa uma das maiores fatias de despesa de uma viagem. Portanto, para quem procura uma viagem mais barata, há sempre solução. Uma delas é recorrer a transportes públicos, nomeadamente ao autocarro que está disponível nas maiores cidades e pontos de interesse. Se for o seu caso, saiba que temos um bom feedback da empresa Flixbus na Croácia. Certamente não é o mesmo conforto, mas os preços são bem mais acessíveis.
Quantos dias são necessários
Apesar da Croácia não ser um país assim tão grande, tem vários pontos de interesse, a maioria distante entre eles. A título de exemplo, nós viajámos durante 11 dias, sendo que dois deles não contabilizámos pois foram passados em viagem (chegada e regresso). Assim sendo, e contas feitas, estivemos 9 dias completos no país e acreditamos que é o tempo necessário. Conseguimos fazer e visitar tudo o que tínhamos planeado sem andar a correr, e ainda dedicámos algum tempo para descansar e relaxar.
No entanto, se não tem tanto tempo disponível, recomendamos no mínimo dos mínimos 7 dias. Vai saber a pouco, e claro, terá de abdicar de alguns locais, mas já sentirá o gostinho das bonitas paisagens com que a Croácia nos brinda!
Alojamento na Croácia
Se está a planear uma roadtrip pela Croácia, tal como nós, prepare-se para andar com a “casa às costas”. Isto é, ao visitar várias cidades é inevitável alternar alojamentos, visto que os locais ainda distam de algumas horas entre eles. Apesar de ser algo cansativo, irá poupar-lhe muitas horas de estrada, acredite.
O alojamento na Croácia não é muito barato, especialmente na época alta. Assim sendo, recomendamos que reserve os seus alojamentos com antecedência. Nós usamos sempre o Booking, pois dá para comparar vários alojamentos, e a maioria permite cancelar sem custos caso surja algum imprevisto.
Deixamos algumas dicas que ajudarão a poupar dinheiro:
- Se alugar carro, priorize alojamentos fora das grandes cidades. Os preços tendem a ser mais baixos e como tem carro, a deslocação não é problema.
- Aquando a reserva, verifique se o alojamento dispõe de estacionamento gratuito. O estacionamento é praticamente todo pago (e caro), pelo que irá poupar bastante.
- Dê prioridade a alojamentos tradicionais que incluam cozinha. Assim irá poupar algum dinheiro em refeições.
- A cidade mais cara é Dubrovnik. Reserve com muita antecedência.
Assim sendo, listamos os alojamentos onde ficámos em cada cidade:
- Zagreb (uma noite) – Hostel IN Club
- Lagos de Plitvice (uma noite) – House Mila
- Zadar (duas noites) – Guest House Krsevan
- Split (duas noites) – Hostel Spinut
- Hvar (três noites) – Apartments Sperka
- Dubrovnik (uma noite) – Main Bus Terminal Rooms
O que fazer na Croácia – Roteiro de 9 dias
Como já referimos, o total da nossa viagem foram 11 dias, contando com a viagem de ida e de volta. Assim sendo, este roteiro não inclui os dias de viagem de Portugal para a Croácia e vice-versa, ficando disponíveis 9 dias inteiros para conhecer o país.
Além disso, pressupõe que a viagem seja feita de carro. Se não for o caso, acrescente mais um ou dois dias.
O nosso roteiro tem início na cidade de Zagreb (norte da Croácia) e termina em Dubrovnik (sul), mas se preferir, pode fazer o mesmo no sentido inverso.
1º Dia: Zagreb
É na capital da Croácia que damos início ao nosso roteiro. Apesar de não ser uma das cidades mais visitadas pelos turistas, achamos que vale a pena dedicar-lhe um dia. E a verdade é que até achámos Zagreb bem castiça.
Visto que o nosso alojamento era um pouco longe do centro de Zagreb e não queríamos levar o carro até lá, decidimos ir de comboio (1,32€ por pessoa) até ao centro.
O centro de Zagreb está dividido em duas áreas distintas: a Cidade Baixa (Donji Grad) e a Cidade Alta (Gornji Grad). É pela cidade baixa que vamos começar.
Ao chegar a Zagreb, mesmo de frente para a estação de comboios, encontramos o Teatro Nacional de Zagreb. Seria um bom cartão de visita para a cidade, senão estivesse em obras (acontece sempre, não é verdade?).
A parte da manhã foi dedicada a visitar a Praça Ban Josip Jelačić, a mais movimentada da cidade, o pitoresco Mercado Dolac, a Catedral de Zagreb, a Rua Tkalčićeva ulica, o Portão de Pedra que alberga uma pequenina capela e ainda o cartão postal da cidade, a Igreja de São Marcos.
Ao meio dia em ponto estávamos em frente à Torre Lotrščak, onde é possível ouvir o som ensurdecedor do canhão a disparar. Saiba ainda que é possível subir à torre (3€) e será presenteado com umas vistas incríveis sobre a cidade.
Mesmo em frente à entrada principal da Torre Lotrščak, encontramos o Funicular de Zagreb. Este é um dos funiculares mais curtos do Mundo, que conta com apenas 66 metros de comprimento, e liga a Cidade Alta ao centro da Cidade Baixa (0,66€).
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Depois vistámos a Strossmayer Promenade, o Túnel Grič, a bonita Oktogon e a Praça Petar Preradović.
Zagreb visitada, seguiram-se duas horas e meia de carro até Korenica. O dia seguinte prometia…
2º Dia: Parque Nacional dos Lagos de Plitvice e Rastoke
Este era um dos dias mais esperados da viagem, não podemos negar. Visitar os Lagos de Plitvice era um sonho adiado há demasiado tempo! E acreditem, nada do que leiam ou fotografias que vejam faz jus a este local.
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Saímos do nosso alojamento bem cedinho, que adiantamos já que foi a estadia mais barata da nossa viagem e também uma das melhores. Portanto, se decidirem pernoitar nesta zona, este é sem dúvida um dos alojamentos que mais recomendamos!
Ainda não eram oito da manhã e já estávamos a estacionar o carro. Aconselhamos vivamente que o façam, pois assim evitam as multidões e a experiência no parque será ainda melhor!
O parque conta com duas entradas e está dividido em duas partes: os Lagos Superiores e os Lagos Inferiores. A Entrada 1 é a melhor para visitar os Lagos Inferiores e a Entrada 2, para visitar os Lagos Superiores.
O parque é muito grande e tem várias opções de trilhos, pelo que recomendamos que lhe dediquem um dia (ou até mais, se tiverem tempo). Entre cascatas lindíssimas, lagos com cor de água azul-esverdeada e tão transparente que até dá para ver os peixinhos e paisagens de cortar a respiração, vai ser um dos dias memoráveis da viagem pela Croácia.
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Como referimos, existem vários trilhos pedestres que o levam a conhecer os principais pontos de interesse. Além disso, e como o parque é grande, tem a possibilidade de viajar de barco e autocarro, que permitem encurtar distâncias (ambos incluídos no preço do bilhete).
Este foi sem dúvida um dos nossos dias favoritos na Croácia. Os Lagos de Plitvice parecem verdadeiramente um quadro pintado à mão!
Saímos do parque por volta das 16h e a apenas a um curto desvio de 30 minutos fomos conhecer Rastoke.
Rastoke é uma aldeia pequenina, onde as suas casas construídas no meio da natureza e das cascatas, nos fazem acreditar que entrámos num conto de fadas. Fica a sugestão! 🥰
Depois de um dia memorável, fizemo-nos à estrada durante uma hora e meia até Zadar.
3º Dia: Zadar
Ficámos em Zadar duas noites, neste alojamento. Além de ter uma mini cozinha que nos deu muito jeito para poupar dinheiro em refeições, o nosso anfitrião era de uma simpatia única e deu-nos imensas dicas úteis! Uma delas, foi onde estacionar o carro no centro. Portanto, se estão a viajar de carro, tal como nós, anotem este parque de estacionamento (aqui) que custa apenas 0,30€/hora. Mas vão cedo, porque mesmo tendo muitos lugares, enche rapidamente. Acreditem, é uma dica valiosa!
Carro estacionado, está na hora de explorar a cidade de Zadar. O centro é muito charmoso e não tem muito que enganar. A melhor dica que podemos dar é que se percam pelas ruazinhas e conheçam cada cantinho.
Ainda assim, deixamos alguns dos locais de paragem obrigatória: Praça do Povo, Catedral de Santa Anastácia, Igreja de São Donato, Fórum Romano, Praça dos Cinco Poços e Igreja de Santa Maria.
Como estava muito calor, dedicámos a parte da tarde para relaxar na Praia Kolovare, que é pertinho do centro. A água estava tão quente que mal nos conseguíamos refrescar. Além disso, é super cristalina. Foi uma tarde muito bem passada.
Uma visita a Zadar nunca ficará completa sem assistir ao pôr-do-sol no Órgão do Mar. Trata-se de um conjunto de tubos subaquáticos, que reproduzem um som diferente ao toque de cada onda. Foi um momento mágico e super relaxante!
4º Dia: Parque Nacional Krka, Sibenik e Trogir
Saímos bem cedinho de Zadar e rumámos com destino ao Parque Nacional Krka.
O Parque Krka é mais pequeno do que o Parque Nacional dos Lagos de Plitvice, pelo que se chegar cedo, uma manhã dá para conhecer as principais atracções e fica com o resto do dia disponível para conhecer outros locais.
Nós reservámos os bilhetes antecipadamente aqui, para não corrermos o risco de esgotarem. Os preços variam de acordo com a altura do ano, pelo que será melhor informarem-se antes.
Existem 5 entradas para o Parque Krka, sendo que se estiver a viajar de carro, recomendamos a entrada de Lozovac (estacionamento gratuito), que fica mais perto da principal cascata. A partir daí, pode fazer uma caminhada ou incluir no bilhete uma curta viagem de autocarro até ao início do trilho.
O trilho conta com cerca de 2km e é um percurso circular. Percorra os passadiços de madeira, vegetação adentro, e vá admirando pelos diversos miradouros as suas bonitas cascatas. No entanto, é a força e dimensão da cascata Skradinski Buk que rouba todas as atenções! É a maior do Parque Krka e sem dúvida um ex-líbris da Croácia.
Regressámos (de autocarro) ao ponto de partida onde tínhamos deixado o carro, prontos para conhecer mais locais. A paragem seguinte, que pressupõe uma viagem de carro, foi no Miradouro do Mosteiro de Visovac. As paisagens são lindas e de facto, ver o mosteiro de outra perspectiva é ainda mais bonito! Aqui não é necessário mostrar o bilhete, visto que se localiza numa estrada acessível a todos.
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Como ainda tínhamos tempo, decidimos visitar a Cascata Roški. Visto que esta se encontra inserida no Parque Krka, tivemos de mostrar novamente o bilhete (portanto, guarde-o bem). Apesar de ser bem mais pequenina que a Cascata Skradinski Buk, vale a pena conhecer.
Além disso, nesta zona do parque é possível ir a banhos. Portanto, se essa for a sua intenção, não se esqueça do fato de banho! Foi nesta zona que aproveitámos para almoçar a marmita que tínhamos levado. Há almoços com vista pior! 😜
Caso não leve almoço, saiba que existem ali alguns restaurantes. Num deles até é possível almoçar ou tomar algo com os pés na água. Muito original!
Ah, e quase nos esquecíamos… Caso façam colecção de souvenirs, foi na loja de lembranças perto da Cascata Roški, que comprámos o nosso íman do Parque Krka, por um preço bem mais simpático. Fica a dica!
Parque Krka visitado, seguimos o nosso roteiro até Sibenik. Apesar de termos gostado muito da cidade, ficámos lá pouco tempo, até porque o seu centro histórico não é muito grande.
O melhor conselho que podemos dar é que percorra as ruas estreitas, sem rumo, pois temos a certeza que irá ser surpreendido. No entanto, um dos locais que não pode perder em Sibenik é a Catedral de São Tiago, Património Mundial da UNESCO, que além de ser lindíssima, foi palco de um dos cenários da série Guerra dos Tronos.
Continuámos a rumar até sul da Croácia e a próxima paragem foi um dos locais que mais nos surpreendeu pela positiva e também (mais) um ponto alto da viagem. Falamos então da cidade Trogir.
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A cidade velha encontra-se numa pequena ilha, rodeada de muralhas, e é muito pitoresca. Mais uma vez, percam-se pelas ruas, admirem a arquitectura das casas e vejam o quão fofa a cidade é… Ficámos mesmo rendidos!
Os principais pontes de interesse são: a Fortaleza de Kamerlengo, a Praça João Paulo II, a Catedral de Trogir, o Convento de São Nicolau, a Igreja de São Pedro e a Marina. Um verdadeiro encanto esta cidade!
A última paragem do dia foi em Kastel Gomilica, uma vila pouco visitada por turistas, mas com um charme único. Foi aqui que assistimos a um bonito pôr do sol, antes de rumarmos até Split.
5º Dia: Split
Ficámos duas noites em Split, no Hostel Split. Foi dos locais mais baratos que encontrámos na cidade, e agora percebemos porquê… Não recomendamos este hostel visto que as instalações eram muito precárias e não tinha ar condicionado, o que no Verão faz mesmo muita falta. Além disso, também não tem muito estacionamento disponível, mas por sorte, conseguimos um lugar.
Acordámos cedinho para tirar o máximo proveito de Split e visitar a cidade nas horas de menor calor. Optámos por deixar o carro no hostel e ir de Uber até ao centro, pois os locais de interesse estão relativamente perto uns dos outros e faz-se bem tudo a pé.
Começámos o quinto dia do roteiro da Croácia com uma caminhada agradável na Promenade de Split (marginal).
Dali, entrámos nas ruelas labirínticas do centro histórico até à Praça Braće Radić e o Peristilo. Aqui podemos encontrar vários pontos de interesse da cidade, tais como o Palácio de Diocleciano, o cartão postal da cidade, a Catedral de São Domnio e a sua torre, o Templo de Júpiter, as Catacumbas do Palácio e o Vestíbulo, que devido à excelente acústica poderá encontrar um grupo a cantar músicas tradicionais.
Sendo esta uma das principais atracções da cidade, preparem-se para as multidões (é inevitável).
Ao meio dia, nesta praça, não perca a magnífica encenação do “imperador romano Diocleciano” a cumprimentar o seu povo com “Avé”. Ficou curioso? Espreite os destaques do nosso Instagram.
Continuámos a descobrir Split e fomos até à Porta de Ouro da cidade amuralhada. Mesmo em frente encontramos a estátua de Grgur Ninski, que dizem que esfregar o seu dedo grande do pé traz sorte. Tentar não custa!
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Fizemos uma paragem técnica para almoçar e finalmente provar comida típica da Croácia. Escolhemos o Kantun Paulina para provar o famoso Cevapi. Trata-se de umas almôndegas alongadas de carne e especiarias, normalmente servidas com pão. Ficámos fãs!
A paragem seguinte foi na Praça do Povo (Pjaca), onde se encontra o edifício da Câmara Municipal Velha. Não deixe de reparar no curioso relógio da torre que marca 24 horas e não 12, como estamos habituados. Fascinante!
Centro histórico visitado, decidimos ter outra perspectiva de Split. Para isso, enfrentámos uma enorme escadaria até ao topo da Colina Marjan, onde se tem a melhor vista para a cidade! O esforço foi compensado.
Visto que estava imenso calor, pegámos no carro e passámos o resto da tarde a mergulhar na bonita Praia Kasjuni.
Tínhamos combinado que no final do dia iríamos assistir ao pôr-do-sol na Fortaleza de Klis. Bem… Tentámos! Quando estávamos a chegar, começou a chover piedosamente e infelizmente não foi possível a visita.
6, 7 e 8º Dia: Hvar
Dedicámos três dias inteiros para conhecer a ilha de Hvar, a maior da Croácia. Pode parecer muito tempo, mas como queríamos fazer praia e acima de tudo descansar um pouco, achámos que seria o plano perfeito. E realmente foi tão bom que até queríamos ficar mais um par de dias! Se ainda tiver mais dias disponíveis, sugerimos que visite mais ilhas do Adriático, nomeadamente Brač, Vis e Korčula.
Assim sendo, apanhámos bem cedo um ferry desde Split até à ilha de Hvar. A única empresa que faz este trajecto (até ao momento), onde é possível levar carro é a Jadrolinija. Aquando a reserva dos bilhetes, deverá seleccionar o trajecto Split-Stari Grad, sendo que a viagem dura cerca de duas horas e os preços variam consoante a altura do ano.
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Se também estão a viajar de carro, então sugerimos a compra dos bilhetes online e com antecedência. Caso contrário, existem outras empresas que fazem o mesmo trajecto, sem a possibilidade de levar carro, e os bilhetes são mais em conta.
De forma a equilibrarmos o tempo entre explorar e descansar, dedicávamos a parte da manhã a visitar algumas zonas da ilha e à tarde refrescávamo-nos nas bonitas praias da ilha! Saiba ainda que a parte da ilha mais visitada é o lado esquerdo. Assim sendo, dividimos os nossos três dias na ilha de Hvar da seguinte forma:
- Dia 1: Vrboska, Sandy Beach, Jelsa (manhã) e Praia Mina e Praia Grebišće (tarde).
- Dia 2: Centro de Hvar, Convento Beneditino, Bonj Beach, Beach Križna Luka (manhã) e Pokonji Dol Beach, Mekićevica Beach e Robinson Beach (tarde). Acrescentámos ainda o pôr-do-sol na Fortaleza Espanhola.
- Dia 3: Stari Grad (manhã) e Praia Dubovica (tarde).
No segundo dia, no centro de Hvar, fomos ao Restaurante Mizarola, onde provámos o famoso Black Risotto, que leva lula, azeite, alho, vinho tinto e a tinta de lula, que dá o intenso sabor e a cor preta ao prato. Experimentámos ainda a Patiscada, que é um prato de carne de bovino marinada com molho de ameixa, figos e vinho. Estava tudo muito saboroso!
Existem imensas praias bonitas em Hvar. Aliás, o difícil será escolher. No entanto, como já referimos em cima, a maioria não tem areia e sim pedrinhas. Não se esqueça de levar os sapatos aquáticos!
Se tem mais tempo disponível ou quiser aproveitar melhor as férias, sugerimos que visite a incrível Gruta Azul e as Ilhas Pakleni, através de um tour. De certeza que vai ser memorável!
9º Dia: Dubrovnik
Despedimo-nos de Hvar bem cedo para rumarmos até Dubrovnik. Neste caso, comprámos os bilhetes de ferry de Sucuraj para Drvenik (com carro), também pela empresa Jadrolinija e o trajecto durou cerca de 30 minutos.
A viagem de carro até Dubrovnik é absolutamente arrebatadora. São duas horas com paisagens estonteantes!
A primeira coisa que fizemos quando chegámos foi estacionar o carro no Grand Parking Dubrovnik. Vai reparar que a cidade de Dubrovnik é a mais cara da Croácia, desde o estacionamento, alojamento, refeições – tudo! Mas encontrámos este parque que custa 20€/dia e tem bastantes lugares. Todo o processo foi muito fácil e intuitivo.
Carro estacionado, dirigimo-nos até ao centro de Dubrovnik de autocarro. Podíamos fazê-lo a pé, mas já que tínhamos o Dubrovnik Pass, aproveitámos!
A primeira paragem do dia foi o Porto de Kolorina, onde foram filmadas algumas cenas marcantes de Game of Thrones. Ainda ali, visitámos a Fortaleza Lovrijenac (ou Fortaleza de São Lourenço), que foi construída para impedir ataques via terra e mar. A entrada está incluída no Dubrovnik Pass.
Começámos a descobrir a cidade velha, passando pelo Pile Gate. Logo de seguida, como qualquer viagem que fazemos, fomos espreitar o Hard Rock Dubrovnik.
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Visitámos ainda a Igreja e Mosteiro Franciscanos (incluído no Dubrovnik Pass), passámos pela Grande Fonte de Onófrio e atravessámos de uma ponta à outra a rua principal, Stradun ou Placa.
Conhecemos também a Praça Luža e Torre do Relógio, a Igreja de São Brás e o bonito Palácio do Reitor (incluído no Dubrovnik Pass). Daí, rumámos até à Ploce Gate, ao Porto de Dubrovnik, à Catedral da Assunção e finalmente às famosas Escadas Jesuítas, onde foi filmada a cena “caminhada da vergonha”, na Guerra dos Tronos. No alto ainda é possível espreitar a Igreja de Santo Inácio.
A tarde já ia longa, e como já não estava tanto calor, aproveitámos este final de dia para percorrer as Muralhas de Dubrovnik, que têm vistas de deixar qualquer um de queixo caído. Adorámos esta parte do roteiro, devemos confessar, ainda para mais com o bónus de assistir ao pôr-do-sol, embelezando ainda mais a cidade.
Deitámo-nos cedinho, visto que no dia seguinte tínhamos voo de regresso.
E assim nos despedimos de uma viagem épica, percorrendo de norte a sul a Croácia, em nove dias! Esperamos que este artigo do que fazer na Croácia seja útil para a vossa próxima viagem e que se divirtam muito!
Dicas úteis
- Recomendamos a utilização do cartão bancário Revolut, para evitarem taxas de pagamentos.
- Se tiver mais dias disponíveis, sugerimos que visitem os países vizinhos, Bósnia ou Montenegro.
- Caso queiram fazer praias, é quase obrigatório levarem calçado aquático, visto que as praias são de pedrinhas.
- Façam a reserva do carro de aluguer e dos alojamentos com bastante antecedência, principalmente se viajarem na época alta.
- Recomendamos sempre o seguro de viagem, mesmo na Europa.
Olá! Nós somos a Lara e o João, um casal português a descobrir o Mundo. Juntámos a paixão pela escrita, fotografia e viagens para ajudar outros a viajar mais e melhor. Aqui partilhamos as nossas aventuras, roteiros e muitas dicas de viagem! Vamos Viver o Mundo juntos?
