A Flixbus é um serviço de transportes e é considerada a maior rede de autocarros intercidades da Europa no mais curto período de tempo. A Flixbus liga 1700 destinos em 27 países, um número que cresce a passos largos.
Eu utilizei os serviços da Flixbus por 4 vezes: de Budapeste para Viena (e vice-versa) e de Viena para Bratislava (e vice-versa). Como tal, vou contar aqui como foi a minha experiência com a empresa 🙂
Porque viajei com a Flixbus?
Na minha última viagem decidi visitar 3 países dada a proximidade entre eles. Foram estes: Hungria, Áustria e Eslováquia.
Como tal, quando andei a pesquisar as várias opções de transporte tive conhecimento desta empresa e fiquei fã. Claro que havia também a possibilidade de viajar de comboio, mas esta opção é bem mais económica e a duração da viagem é praticamente igual.
É seguro e confiável?
Sim, eu senti-me segura. Os autocarros cumprem os mais elevados padrões de segurança e os motoristas têm formação completa na área. Não senti em momento algum que a minha segurança tivesse sido colocada em risco.
É necessário também nós próprios garantirmos a nossa segurança, pelo que devemos usar cinto de segurança toda a viagem. Se viajar com crianças é-lhe fornecido equipamentos de transporte adequados para que também as crianças possam viajar com toda a segurança.
Os preços são acessíveis?
Como referi em cima, viajar de autocarro, por norma, sai mais barato do que viajar de comboio. Esta é uma das principais razões (senão a principal) pela qual tanta gente viaja de autocarro.
Os preços variam conforme a distância, mas pode explorar a Europa a partir apenas de 5€. Por exemplo eu paguei 5€ pela viagem de Viena para Bratislava!
No meu caso, comprei os bilhetes online com alguma antecedência. O site é bastante intuitivo, e é possível escolher o local de partida, local de chegada, seleccionar as horas que mais prefere e consultar a duração da viagem.
Eu achei que comprar os bilhetes com alguma antecedência fosse uma mais valia, pois os preços podiam subir e podia já não haver lugares disponíveis às horas que queria. Como dizem no site deles “Quanto mais cedo reservar, mais poupa”.
E sim, é verdade que os bilhetes esgotam com alguma facilidade. No entanto, em relação ao preço, as coisas já não funcionam bem assim. Uma semana antes de viajar, verifiquei que os bilhetes, exactamente no mesmo dia à mesma hora, estavam muito mais baratos do que quando os comprei (cerca de um mês antes da viagem).
Como tal, recomendo que visite o site regularmente antes de fazer a reserva!
Bagagem
O bilhete inclui o transporte gratuito de uma mala de viagem (máximo de 80x50x30 cm e 20 kg) e bagagem de mão (máximo de 42x30x18 cm e 7 kg).
Pode consultar aqui todos os aspectos relacionados com a bagagem admitida.
- Como em qualquer outra empresa é conveniente chegar com 15 minutos de antecedência, pois eles são muito pontuais.
- Relativamente aos autocarros, estes são bastante confortáveis (com encostos ajustáveis) e espaçosos. Possuem WC e também fichas de electricidade, o que dá um jeitão nestas viagens para carregarmos ao máximo a bateria dos nossos aparelhos electrónicos.
- É possível também ter acesso à internet, uma vez que o wi-fi a bordo é gratuito. Em relação ao wi-fi não tenho bem uma opinião formada, uma vez que em algumas viagens apanhei bom sinal, noutras nem por isso.
- Se ficar com fome ou sede, basta dirigir-se ao motorista e comprar alguns snacks.
- Pode também descarregar a app da Flixbus, o que vai tornar a sua viagem ainda mais simples.
A minha experiência com a Flixbus
De Budapeste para Viena (e vice-versa)
A opção mais indicada para nós seria apanhar o autocarro em Népliget, pois era o local mais próximo do centro de Budapeste. Como tal, apanhámos o metro 3 (linha azul) até Népliget. Aí basta seguir as indicações que dizem “Bus Terminal”.
Nesta zona, há varias lojas, restaurantes e casas de banho. Existem também vários balcões de venda de bilhetes.
É necessário subir as escadas rolantes e observar nos painéis em qual paragem de autocarro deve esperar. Existem também balcões de informação, caso tenha dúvidas.
Os autocarros estão devidamente identificados, pelo que não há grande margem para erro. Posto isto, deve-se apresentar os bilhetes (eu já os tinha impresso previamente) e passaporte/cartão de cidadão ao motorista. Neste processo é preciso ter calma, até porque vamos atravessar fronteiras.
O motorista coloca então as malas na bagageira e podemos entrar. Não há lugares marcados, pelo que pode sentar-se onde bem quiser.
Na fronteira da Hungria com a Áustria fomos mandados parar e sujeitos ao “Passaport Control”.
Assim, todos os passageiros tiveram de apresentar os seus passaportes ou cartões de cidadão. Os nossos e de outros passageiros foram recolhidos e ainda hoje não percebi bem porquê. Como estava tudo em ordem, foram-nos devolvidos e a viagem prosseguiu.
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Chegámos à estação de autocarros de Viena (Erdberg) à hora prevista e recolhemos a bagagem.
Esta estação é relativamente pequena, com algumas máquinas para tirar comida e/ou bebida, zona para fumadores, WC (pagos) e balcões de informação.
A ideia inicial era apanhar o voo de regresso para Portugal em Viena, mas como os voos estavam caríssimos, compensou-nos mais embarcar em Budapeste novamente. Como tal, utilizámos também os serviços da Flixbus.
Desta vez fora mais fácil, pois já sabíamos onde se situavam as estações e como funcionavam. Basicamente o processo é o mesmo, só que desta vez não fomos mandados parar pela polícia 😛
De Viena para Bratislava (e vice-versa)
Após ler em alguns blogs que para conhecer Bratislava um dia seria suficiente, decidi incluir a cidade no roteiro. Várias pessoas vão e vêm de Viena no mesmo dia, e eu não fui excepção.
Como tal, utilizámos novamente os serviços da Flixbus. A viagem custou-nos 10€/pessoa, ida e volta. É barato e a viagem dura menos de uma hora. O autocarro que nos levou era mais pequeno (só de 1 andar), mas a viagem correu lindamente. Num saltinho estamos noutro país, noutra cultura.
Nós optámos por fazer o trajecto Viena Erdberg e sair em Novy Most, pois é a paragem mais perto do centro de Bratislava. No entanto o autocarro faz uma paragem antes. Tenha atenção para não sair na paragem errada.
A paragem de Novy Most é ainda mais pequena que a de Viena e conta apenas com algumas máquinas de comida/bebida e um quiosque.
Sair dali não é muito fácil, uma vez que se situa por baixo de estradas com muito movimento.
Deve subir as escadas que se encontram do lado esquerdo e atravessar a passadeira até ao outro lado da rua onde estão algumas placas a indicar as direcções dos pontos turísticos mais próximos dali (nomeadamente o Castelo de Bratislava).
No final do dia, apanhámos o autocarro da Flixbus novamente em Novy Most que nos deixou em Erdberg, Viena. É conveniente utilizar a mesma paragem na viagem de regresso, pois torna tudo muito mais fácil.
Comigo tudo correu como previsto. Como tal, recomendo a empresa Flixbus e os seus serviços: fáceis, práticos e baratos! 😊
Opiniões da Trus
Lisboa -Eindhoven
O autocarro não foi o que nos foi “vendido”
Autocarro pequeno, muitas más condições sem conforto, sem net , bancos sem espaço para descansar, sem casa de banho
Nem os lugares que comprei tive direito .Não havia sequer cortinas.
Não aconselho a ninguém.
Nem qualificação tem um serviço de tão fraca qualidade.
Data da experiência: 24 de outubro de 2024
Olá
Mas viajou na Flixbus? Nós já viajámos imensas vezes com essa empresa e sempre correu tudo bem 🙂
Sevilha /Lisboa
Sexta-feira dia 28 de Setembro viajamos de regresso a Lisboa no autocarro do 12:30.
Quero deixar os meus parabens a companhia por terem um chauffer tao professional, amigavel e pronto a ajudar qualquer um passageiro. Tinhamos viajado na Quarta-Feira de Lisboa (estaçao do Oriente) para Sevilha no autocarro das 8:50 que acabou por sair 1 hora mais tarde, e a experiencia deixou muito a desejar. O chauffer nao fez qualquer comentario aos passageiros pela razao do atrazo, nao nos deu as boas vindas. Ignorou-nos completaamente. O autocarro parecia nao estar 100% operational. A casa de banho estava lastimavel. A porta onde todas as ligaçoes se fazem para se obter o autocolismo, e agua para o lavatories estavam
Todas desligadas, a porta nao fechava e levamos toda a viagem a ouvir a porta bater.
Algumas vezes era assustador. Enfim chegamos a Sevilha sao e vivos mas muito disiludidos.
Portanto na Sexta-Feira eu estava um pouco apreensiva como e que seria a viagem. Felizmente give logo o prazer de falar com o chauffer que e uma simpatia. Mais uma vez os meus sinceros parabens ! Maria Otilia Anjos
Boa noite 🙂
Nós gostamos muito desta empresa, por acaso 🙂 Obrigada pelo feedback, um beijinho*